Antes de falar do foco principal desta resenha, tenho uma curiosidade sobre como a música influencia a nossa mente. Cheguei no Rio de Janeiro, e antes de ir até o flat tive que passar na praia ainda de jeans e mochila nas costas. Após ver a paisagem automaticamente me vem na cabeça a música“O Rio de Janeiro, Continua lindo...” (Gilberto Gil).
Tudo que eu tentar falar aqui sobre a grandeza do festival vai soar redundante. Você tem certeza de que o Rock In Rio é o maior festival de música do mundo quando um cara de peso como James Hetfield diz que “se sente anestesiado por estar no palco do evento”, mas venho aqui para compartilhar a minha experiência “musiqueira”.
Por conselho de um taxista utilizei o ônibus do festival para chegar até lá. Ele te deixava dentro da Cidade do Rock, e assim, simplifica muito o transtorno de andar por lugares desconhecidos e acabar em “Nárnia” por acidente. Chegando lá precisei ir até a bilheteria para retirar meu ingresso comprado pela internet e a primeira surpresa se deu antes mesmo dos portões abrirem. Um músico contratado só para tocar na bilheteria, tocava violão, gaita e fazia a percussão com o pé, mandando um som Folk “a lá” Bob Dylan.